Multinational companies

Enquanto servem para estabelecer marcos institucionais favoráveis às transnacionais financeiras e produtivas, tratados funcionam como elementos de pressão para que nações latino-americanas liberalizem suas economias, prejudicando as possibilidades de desenvolvimento industrial e de democratização do acesso a serviços públicos universais e de qualidade para suas populações.

Estudiosos, movimentos sociais, sindicais e organizações da sociedade civil em geral se reúnem até o dia 22 em Brasília para combater a mercantilização da água no mundo.

Segundo notícia do jornal “O Globo”, o site direcionaria as buscas pelo tema para o conteúdo oficial do governo. A possível parceria recebe críticas por buscar manipular a população, usar dados pessoais do usuário de internet e por ferir o direito de acesso à informação e à liberdade de expressão.

Devido à facilidade de as multinacionais e os milionários escaparem da tributação no Brasil por mecanismos lícitos (elisão) ou ilícitos (evasão/sonegação), um relatório recente da ONU considera o país um “paraíso tributário” para os “super-ricos”, que pagam uma taxa efetiva média de apenas 7% de impostos.

LATINDADD, em conjunto com o Instituto Justiça Fiscal do Brasil, elaboraram um estudo que analisa os fluxos financeiros ilícitos no setor de mineração no Brasil, encontrando evidências de como as empresas extrativas aplicam práticas de evasão fiscal e remetem os lucros para territórios com baixa ou nenhuma carga tributária.

Durante décadas nos disseram que simplesmente não havia dinheiro suficiente para financiar nossos serviços públicos adequadamente. Cabe a nós questionar isso.

A necessidade de se combater a injustiça tributária como forma de angariar recursos para financiar um serviço público de qualidade e proporcionar boas condições de trabalho aos servidores e servidoras públicos foi o tema central do Encontro pela Justiça Fiscal, promovido pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) no Brasil e pela Fundação Friedrich Ebert (FES).

Em entrevista para os canais de comunicação do Fórum Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Relações Internacionais (FONARI), o secretário regional para Interaméricas da Internacional de Serviços Públicos fala sobre o tratado de comércio de serviços negociado globalmente e alerta para os riscos da privatização da gestão pública.

Com interesses corporativos visando apenas o lucro, este é colocado à frente dos trabalhadores locais, transformando as Olimpíadas em um empecilho para o desenvolvimento nacional e o estabelecimento de serviços públicos de qualidade.

Ao aproximar o país de tratados como o TPP e o TISA, o chanceler interino José Serra arrisca tirar do Brasil o status de ator global. Artigo de Jocelio Drummond, secretário regional para Interamérica da Internacional de Serviços Públicos (ISP), na revista Carta Capital.